quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O PLANO DE VIAGEM!

Segunda-feira 19/01/09 São Luis-Barreirinhas



Uma opção são os carros particulares que ficam na avenida em frente ao aeroporto e oferecem transporte para vários locais, inclusive Barreirinhas. Escolhemos a opção de viajar de ônibus (a rodoviária é próxima do aeroporto, uma corrida de táxi sai por R$ 12,00), a empresa Cisne Branco 98-32432847 ou 98-32432238 atua na Rodoviária de São Luis oferecendo ônibus para Barrerinhas em diferentes horários, as passagens custam R$ 25. Pegamos o ônibus das 19:30 que chegou em Barrerinhas às 23:30, numa segunda-feira a noite não tem o que esperar de movimento na cidade. Fomos caminhando até a Pousada D’Areia (98-3349-0550 ou 99617191) do solícito Sr. Luiz e Dona Catharina ao lado da única duna da cidade. Embora tivéssemos reservado a pousada tivemos que bater muitas palmas, pois Seu Luiz já não nos esperava mais àquela hora, depois de toda a jornada nada melhor que um bom sono.

Terça-feira 20/01/09 Barreirinhas – Passeio Parque Lençóis




O parque conta com uma imensa área onde Barreirinhas é o portão de entrada, assim que nós demos entrada na noite anterior, pedimos para o Sr. Luiz para reservar o passeio ao parque que sai por R$40,00. Assim, tomamos café tranqüilamente aguardando a agência de turismo nos buscar na pousada com um Toyota Bandeirantes 4x4 com bancos adaptados na carroceria (o carro mais comum do lugar!!) por volta das 9:00 horas. Para chegar aos Grandes Lençóis para uma rápida visita, é só cruzar o Rio Preguiças de balsa e seguir de Toyota pela estrada de pura areia (só 4x4) até a entrada do parque, chacoalhando bastante. O Toyota para na base das dunas que surgem drasticamente no visual a caminho do parque. O trânsito de veículos é proibido nas dunas, o guia nos acompanhou por entre as dunas até as lagoas da preguiça, esmeralda e azul (quase secas nessa época do ano, as chuvas começam em janeiro e terminam em maio-junho, época em que as lagoas estão na sua plenitude) e a esverdeada Lagoa dos Peixes uma lagoa perene que nunca seca devido ao lençol freático, nessa época ela estava com aproximadamente 1 metro de coluna d’água e bem concorrida com toda a turma de turistas se banhando nas águas. Na volta, o percurso tem o mesmo roteiro com travessia de balsa pelo Rio Preguiças chegando por volta das 14:00 horas em Barreirinhas. No centrinho, comemos uma peixada por R$ 30,00 em um dos restaurantes na Av Beira Rio. A urbanização da orla é recente, foi feita em 2006 e vale uma volta pelo deck para disfrutar do visual do Rio Preguiças e do trâfego de lanchas e barcos que sobem e descem o rio a todo momento. As cervejas geladas caíram muito bem nessa hora. Tratamos de pesquisar nas agências para programar o passeio de voadeira subindo o Rio Preguiças e nos deixando no fim do dia em Atins, onseguimos um bom preço com Sr. Carlos da Santos Transporte Turismo tel. (98) 3349-0463 Rua Antônio Dias, que fechou o passeio por R$ 50,00. Valeu também a boa pizza na recente Pizzaria na Praça principal de Barreirinhas, mas serviço um pouco demorado. Como estávamos num local ambientalmente preservado, não nos surpreendemos com a cobra assolando a vida dos nativos na rua enquanto comíamos a pizza.

Quarta-feira 21/01/09 Barreirinhas-Caburé-Atins


Esse é um passeio clássico de Barreirinhas, existem dois caminhos: por terra ou por rio. Por terra tem diariamente uma Toyota de linha que leva os nativos de Barreirinhas para Atins na foz do Rio Preguiças. A Toyota cruza o Rio Preguiças numa balsa e segue seu trajeto de umas duas horas de viagem e o custo é cerca de R$ 10. Outra opção que a gente ficou sabendo com um casal que encontramos na voadeira é o passeio de quadriciclo bordeando a extremidade leste dos Grandes Lençóis até Atins por R$ 300,00 (muito acima do nosso orçamento).
De lancha voadeira, a opção que nós escolhemos, o passeio foi bastante aprazível. O Rio Preguiças revela sua beleza no caminho com mangues imensos e palmeiras buritis nas margens, o piloto cruza alguns igarapés antes de chegar ao vilarejo de Vassouras onde os Pequenos Lençóis encontram o Rio. Valeram as descidas de sandboard com a prancha que tínhamos trazido, do alto das dunas se tem uma bela vista do conjunto de ecossistemas: dunas, rio, mangues, e o oceano ao fundo onde os Pequenos Lençóis encontram o mar. A seguir, o piloto segue até o vilarejo de Mandacaru onde subimos os degraus do farol para desfrutar de uma vista linda do local, destaque para as jangadas navegando a leste e os Grandes Lençóis a noroeste, a outra parada foi em Caburé, uma estreita faixa de areia que separa o Preguiças do Oceano onde encontramos vários restaurantes e pousadas, aqui nós almoçamos. Juntamos uma mesa com cariocas que coincidentemente estavam na mesma voadeira e pedimos um robalo ensopado com mega camarões (nessa região o peixe geralmente vem ensopado com legumes) por aproximadamente R$ 35,00. Após o almoço, experimentamos o passeio de quadriciclo (R$ 40,00 por 30 minutos, após muita negociação), dá pra acelerar pela praia oceânica do outro lado da faixa de areia do Caburé, muito bom e rasgar as pequenas dunas! A travessia Caburé-Atins não é geralmente incluída no passeio de voadeira, desse modo, muita gente vai embora de Barreirinhas sem conhecer a vila de Atins. Porém fazíamos questão de conhecer o local, já tínhamos até reservado a Pousada Rancho do Buna com antecedência (Pousada Rancho do Buna tel. (98) 3349.5005 e 9616.9646, www.ranchodobuna.com.br, diárias a partir de R$ 110,00). Se não tivéssemos fechado todo o translado no dia anterior teríamos que fretar uma voadeira diretamente com os barqueiros do local que cobram de R$ 10,00 a R$ 20,00 pela travessia. Como tudo depende das marés, nossa voadeira para Atins saiu por volta das 14:00, após a travessia entramos com um bom nível de água no igarapé que passa nos fundos da vila e nos leva de cara na pousada. A vila de Atins é isolada, simples, rústica, reduto de pescadores, a praia é uma imensidão freqüentada somente pelos aproximadamente 1800 habitantes do local, tem também a simples Pousada D’Rita e a Pousada Filhos do Vento no centrinho da vila. Valeu a comida no Restaurante Lençóis Maranhenses no centrinho da vila, comida caseira e um execelente mapa da região pintado na parede para que pudéssemos nos situar. Tratamos de encomendar com o dono do local um guisado de caranguejo para a noite seguinte, ele garantiu que faria a cata dos dito cujos no dia seguinte.

Quinta-feira 22/01/09 – Atins-Canto do Atins




A pousada do Buna onde nos hospedamos tem visual com bom astral, decoração rústica baseada nas criações do próprio Buna que trabalha os troncos de madeira para a produção de mesas e cadeiras, o Buna por si já é uma atração, uma figura! A Mônica (mulher do Buna) adora contar os causos do marido. A pousada oferece traslados de Toyota e cavalo para as atrações da região, mas como o preço não estava no nosso orçamento (diária da Toyota por R$ 150,00) tratamos de fazer nossa caminhada por conta própia, pois tínhamos como meta conhecer o Canto do Atins e as Lagoas Salgadas. Aprendemos que as melhores informações são passadas pelos nativos da região, qualquer turista com preparo físico mediano cumpre os passeios sem necessidade de agenciamento de transporte pelas pousadas. Caminhamos por duas horas de Atins até Canto do Atins, não tem muito segredo: o caminho seguiu sempre cortando os povoados de Santo Inácio, Ponta do Mangue. Passa também por uma outra opção de hospedagem a Pousada ZionHill de propiedade de argentinos, um local alternativo vizinho ao peculiar salão de leitura pública de Atins (para chegar aqui com bagagens é melhor optar pelo Toyota de linha que sai de Barreirinhas, ele te deixa nos povoados acima de Atins). Quando acabaram as casas seguimos por uma trilha em uma vereda entre as dunas e as lagoas salgadas na foz do Rio Preguiças, um belo visual que acompanha o limite leste das dunas dos Grandes Lençóis e bastante calor na cabeça. Após um temporal no meio do caminho que veio numa boa hora chegamos ao Canto do Atins, lá existem dois restaurantes para matar a sede e a fome dos turistas: Canto dos Lençóis Maranhenses & Da Luzia. Optamos pelo Canto dos Lençóis Maranhenses (98-88813138 Antônio ou Magnólia), restaurante menos comentado do que o turístico Restaurante da Luzia, mas como de praxe especializado em camarões, pedimos o famoso camarão grelhado servido com arroz e feijão de vagem. O camarão é gigante e vem cortado longitudinalmente sendo servido com um molho excepcional que deve ser o segredo da receita. Vale a caminhada até o Canto do Atins, a sensação de isolamento e a beleza do lugar é imensa! Paramos para conversar com o dono o Sr. Antônio que também oferece hospedagem rústica e oferece o local como ponto de partida para os oásis da Baixa Grande (~ 5 horas de caminhada) e da Queimada dos Britos (~ 9 horas de caminhada). Na volta, seguimos sugestão do Sr Antônio e seguimos pela praia margeando a Lagoa Salgada que na verdade é uma enseada de água rasa e morna aprisionada na foz do Rio Preguiças. Caminhamos pela praia até a vila de Atins, um percurso mais curto que depende da maré baixa. Como tínhamos combinado com o pessoal do restaurante da vila, completamos nossa volta “gastronômica” jantando o guisado de caranguejo encomendado no dia anterior, muito bom!! Por fim, faltou luz no povoado, o dono improvisou umas velas, mas rústico impossível! Acabamos parando em um boteco da vila onde comprei cartão telefônico e conversamos e bebemos com os nativos do local e mais outros hóspedes da pousada (casal de Curitiba). Depois pra guiar nossa volta pra pousada só mesmo a sombra da areia por onde passam as Toyotas e o barulho do gerador da pousada funcionando ao fundo. Tomamos algumas cervejas na pousada, ouvindo as convicções e as histórias contadas pelo Buna e pela sua esposa Mônica também sobre o Buna. Porém, tomamos menos cervejas do que a gente gostaria, pois o próprio Buna contribuiu para que o estoque de cervas terminasse mais cedo!

Sexta-feira 23/01/09 – Translado Atins-Caburé-Paulino Neves-Tutóia.






Para chegarmos a Tutóia na área do Delta tínhamos algumas opções: podíamos pegar o barco de linha no porto de Atins para Barreirinhas às 15:00 horas (um horário que depende da maré e muda ao longo do ano) e faz o percurso em 4 horas, dormir em Barreirinhas e seguir de Toyota de linha partindo da praça em frente ao Banco do Brasil no dia seguinte às 9:00 horas para Paulino Neves e às 13:00 outra Toyota de Paulino Neves para Tutóia. Outra opção era pegar a Toyota de linha que sai de Atins para Barreirinhas às 3:30 da madrugada, chacoalhando 2 horas pelas trilhas e pegando a Toyota de linha das 9:00 horas em Barreirinhas para Paulino Neves e depois Tutóia. Bem, não escolhemos nenhuma das duas opções “antropológicas”. Na noite anterior fomos apresentados pela Dora (amiga de Curitiba) a um casal de mineiros hospedados na pousada do Buna que acabavam de chegaram naquele mesmo dia de Barrerinhas e tinham como objetivo chegar até a região do Delta do Parnaíba, os mineiros arrumaram uma voadeira de Atins para Caburé e uma Toyota Hilux de Caburé para Tutóia passando por Paulino Neves (Sr Domingos Aquino tel: 98-3479-1341/9969-3046 ofereceu o translado por R$ 250,00 para até seis pessoas, como éramos 4 pessoas, pagamos R$ 63,00 cada um pelo translado). Sr. Domingos saiu de Caburé e tocou rápido pela praia deserta a nossa frente, adentrando logo a seguir nos Pequenos Lençóis onde paramos para fotos, cortando pelas dunas chegamos a Paulino Neves onde atravessamos a ponte que a divide de Rio Novo e seguimos pela estrada interna passando por vilarejos como Tutóia Velha e vários igarapés até chegar em Tutóia, logisticamente, não dá pra ir sempre pela praia tem uma área de manguezal entre Paulino Neves e Tutóia. Em Tutóia, o Sr. Domingos deixou o casal de mineiros no porto situado as margens de um braço do Rio Parnaíba, isto porque os caras queriam chegar a Parnaíba ainda naquele dia, para eles a viagem iria durar mais 10 horas de barco. Para nós, Sr Domingos nos ofertou sua pousada no centro da cidade (Pousada dos Guarás, Pça Tremembés), mas seguimos para Pousada Jagatá onde também já tínhamos reserva (Pousada Jagatá tel. (98) 34791551 (98) 96079388, gerente Marcos, diária de R$ 100,00). Após descansarmos e agendarmos o passeio pelo Delta para o dia seguinte, fizemos uma caminhada pra comprar umas garrafas de cervejas no solícito vendedor do bar da rua principal. Valeu em seguida, a caminhada de aproximadamente 40 minutos da Pousada Jagatá na Praia da Andreza até os Pequenos Lençóis que ‘’esbarram’’ na porção oeste de Tutóia. As Dunas são freqüentadas pela população que se diverte vendo o pôr do sol e fazendo sandboard em tábuas adaptadas.

Sábado 24/01/09 Tutóia

Nossa meta pra este dia era o passeio pelo Delta do Parnaíba, aqui vale uma explicação: Por que escolhemos Tutóia e não Parnaíba como cidade de apoio localizada no Delta do Paranaíba? Parnaíba está em uma área interna do rio distante do delta, leva-se algum tempo para alcançar a região do delta propriamente dita, além disso, os passeios a parir de Parnaíba cobrem áreas contínuas de mangue que se tornam cansativas após algumas horas de viagem, passeios entre Tutóia e Parnaíba também se tornam cansativos pelo mesmo motivo. Por outro lado, explorando a região a partir de Tutóia pode-se conhecer o encontro literal do rio com o mar e a briga constante com a maré, além de estarmos mais próximos do paraíso ecológico da Ilha do Caju, por tudo isso escolhemos Tutóia. Porém o tempo nesse dia não colaborou e acabamos ficando somente na Ilha do Cajueiro onde existe um ponto de apoio com restaurante, um redário e barracas de palha de buriti, almoçamos caranguejo-uçá e peixe grelhado (R$ 45,00). O restaurante na Ilha do Cajueiro é rústico, mas com a explosão do ecoturismo que deve ocorrer na região, ele deve melhorar os serviços de higiene e limpeza para conquistar e trazer mais turistas, manter água nos banheiros é essencial! Como tínhamos conosco um casal do Rio fizemos uma enquete e resolvemos adiar o passeio para o dia seguinte, o barqueiro foi extremamente solícito abrindo mão de qualquer cobrança. Aproveitamos o tempo restante do dia pegando uma carona no barco até o porto de Tutóia, uma visão impressionante no caminho para o porto foi a quantidade de águas-vivas imensas nadando próximas a superfície do rio em busca de alimento, um verdadeiro mar de águas-vivas, show! Aproveitamos para conhecer a cidade e comprar as passagens para São Luis, as passagens devem ser adquiridas no guichê da empresa Transbrasiliana na rodoviária da cidade por R$40,00 em duas freqüências: 9:00h e 19:30h. Compramos para 19:30h, mas não imaginávamos como seria e o quanto duraria a viagem.

Domingo 25/01/09 Tutóia-Passeio ao Delta do Parnaíba





Choveu a noite toda e logo pela manhã o tempo não colaborou, essa parece ser a tônica da região nessa época (o período de chuvas vai de janeiro a maio, um risco do turista é ter alguns dias da sua viagem com chuva constante, o que atrapalha a programação). Como num passe de mágica para alguém que não está acostumado com o clima equatorial que muda constantemente, o tempo abriu e telefonamos para o barqueiro que se deslocou do porto de Tutoia até a praia da Pousada pra realizarmos o passeio com o casal do Rio. Dessa vez o próprio Josias, dono dos barcos de passeio, se encarregou de ser nosso guia (Josias Brandão: passeio de barco ao Delta do Parnaíba por R$ 250,00 para 06 pessoas, 98-3479-7007 ou 98-9601-5540), sempre com imensa preocupação de nos satisfazer. Seguimos pela Baía de Tutóia, a maior do delta, até o banco de areia na foz do Rio Parnaíba onde paramos para uma breve caminhada. Josias explicou a dinâmica das marés da região, a distribuição das ilhas, a dificuldade de navegação, enfim um cara PhD no assunto que aprendeu tudo com seu pai que por mais de 80 viveu no delta. Embarcamos novamente na boca do delta e seguimos por entre os canais passando ao lado de imensos mangues vermelho (com raízes em profusão com orifícios chamados lenticelas por onde as plantas respiram), negro ou siriba (com raízes que crescem para fora em busca de ar), sempre margeando a costa de ilhas como Siriba, Três Bocas, Melancieiras. Após algum tempo, adentramos na Baía da Melancieira dando de cara com as dunas da singular Ilha do Caju, paramos e nos banhamos em um banco de areia no meio da baía antes de seguir para as dunas da Ilha do Caju. Aqui, valeram as garrafas de Skol gelada que o Brian fez questão de trazer no isopor do barco. Do alto das dunas, dá pra entender porque a Ilha do Caju é dos mais desejados paraísos ecológicos do Brasil, de um lado temos a praia de rio e no outro uma linda praia oceânica, onde podemos ver a linha que divide as águas do rio e do mar. Porém, a Ilha do Caju é um local particular dentro da APA do delta, o que limita o tempo e a exploração em terra firme. Seguimos por entre os canais suntuosos de volta a Ilha do Cajueiro onde almoçamos. Seguimos para a Ilha Grande do Paulino onde existem famílias isoladas e o dormitório dos Guarás, impressionantemente vermelhos devido à alimentação baseada em caranguejos, assistimos a chegada dos pássaros. Seguimos para um passeio inusitado especialmente programado pelo Josias, sendo possível somente na maré alta. O Barco do Josias é do tipo biana, uma embarcação pequena e típica do litoral maranhense que lembra uma chalana com grande calado, de repente o barquinho entrou na floresta de mangue negro em velocidade lenta, em alguns pontos tínhamos que deitar na cobertura do barquinho para desviar dos galhos, no fim passamos por um navio da segunda guerra mundial que foi sepultado em um dos canais e adentramos na Baía de Tutóia de volta a pousada, sendo entregues de forma personalizada na porta de casa. Recomendamos o passeio! Seguimos de táxi da pousada até a rodoviária para pegar o ônibus da Transbrasiliana que saiu pontualmente às 19:30, parecia ser um bom sinal!

Segunda-feira 26/01/09 Retorno-São Luis

Quem nunca viajou pelo interior do Nordeste pode se assustar com a dinâmica da viagem. O ônibus saiu na hora, mas a viagem de aproximadamente 480km levou cansativas 9 horas. Nesse tempo aconteceu de tudo, a cada cidade do interior do Maranhão parecia que os passageiros se revezavam, desciam todos e subiam outros diferentes! Alguns seguiam viajando em pé lutando contra o sono da madrugada, outros enjoavam e passavam mal dentro do ônibus. Um sujeito que exaltava ser professor universitário, insistia em guardar assentos para seus companheiros, mantendo os nativos no corredor do ônibus, atitude vergonhosa para alguém que deve levar a educação. Quando chegamos a São Luis às 4:30 da manhã foi um alívio. Enfim, hora de deixar amanhecer, guardar as malas no guarda-volumes do aeroporto e aproveitar o dia pra rodar por São Luis e esticar até a Praia da Ponta D’Areia para tomar uma água de coco. Recomendações no centro histórico de São Luis são: Rua Estrela com concentração de bares, artesanato e comida no Mercado da Praia Grande e visão do casario a partir da Praça da Catedral da Sé. Hora de voltar pro Rio de Janeiro.........e do Brian comprar a garrafa de guaraná Jesus de recordação.

Prós e Contras?